Com a evolução tática do futebol, muitas vezes em função de alterações da regra do jogo, na visão FIFA e Internacional Board, outras vezes por sabedoria e audácia de alguns treinadores, assim chegamos a Copa do Qatar com algumas novidades.
Considerando que até 1958 não havia substituição, ou seja, não podia trocar jogador durante a partida. Começava com um time e ia ate o final do jogo, a partir daí foi autorizado a troca somente por lesão.
A partir de 1967 a primeira substituição de um jogador por decisão tática de um treinador também foi autorizada. A partir de então as substituições deixam de ser feitas somente devido a lesões.
A oficialização ocorreu apenas em 1970, na Copa do Mundo do México. Na época, eram autorizadas duas substituições por time. Inclusive, a primeira modificação surgiu logo na abertura do Mundial daquele ano.
O russo Viktor Serebrjanikov, meia da ex-União Soviética, foi o primeiro jogador a se ter registro oficial de substituição.
Em 1992 foram introduzidas três substituições durante uma partida de futebol. Só que nessa época, havia restrições para a substituição na partida: só era feita a terceira alteração no caso do goleiro se machucar. Só em 1995 foi atendido o pedido das três substituições no futebol por completo.
Já em 2018, foi então autorizada a quarta substituição. quando algum jogo decisivo terminava empatado no seu tempo regulamentar, e ia para a prorrogação.
Finalmente em 2020, em função da pandemia, foi autorizada a quinta substituição e perdura ate hoje.
O futebol da América do Sul se destacava pela beleza das suas jogadas, dribles desconcertantes, jogadas sensacionais, era muito mais individual do que coletivo e assim as Copas ficavam no continente sul-americano, representados por Brasil de Pelé e Garrincha, a Argentina de Diego Armando Maradona e o Uruguaio de Giggia. Incomodados com o sucesso técnico do velho continente, a Europa criou e inventou o jogo coletivo, de troca de posição, troca de passes, muita força física e pouca habilidade/técnica.
Usando o capitalismo e naturalmente adquirindo os melhores jogadores do planeta, a Europa passa a concentrar os melhores jogadores, treinadores, dirigentes e tudo aquilo voltado para o mundo do futebol.
Na Copa do mundo do Qatar, em 2022, o que estamos assistindo é exatamente isso, o futebol tático inventado pelos europeus e equilibrado por baixo, visto que, uma maioria joga exatamente na Europa, e conhece o jogo.
Por isso temos tantas surpresas na competição. Japão vencendo Alemanha e Espanha, Arábia Saudita ganhando da Argentina de Messi, entre outros resultados surpreendentes.
Não vi, acho que você também, nenhuma grande novidade nos jogos da Copa, algo que surpreendesse, que fosse uma novidade, a não ser o já mencionado jogo tático e físico.
Esse tipo de jogo, faz a gente sentir saudades e a bola também, do futebol habilidoso e técnico, quando ela, a bola, era tratada com todo amor e carinho, como um animal, bem domado, obedecia as ordens do seu dono e percorria o caminho por ele desenhado. existia um ato de amor entre o jogador e a bola.
Hoje em dia....
Temos muita Copa ainda, e no dia de hoje teremos o encerramento da primeira fase, a fase de grupos e amanhã se inicia as oitavas de finais, o famoso mata mata, a parte mais emocionante da Copa.
Pronto falei
Toca o Barco
Josafa Gomes
O MDB
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